Monteiro Lobato
José Bento Monteiro Lobato nasceu no dia 18 de abril de 1882, na cidade de Taubaté. Monteiro Lobato foi o grande mestre da literatura infantil, autor de obras ricamente educativas e divertidas, um pioneiro da literatura infanto-juvenil nacional. Lobato, "O Furacão da Botocúndia", não escreveu apenas livros infantis, escreveu inúmeros contos sobre temas brasileiros, artigos, críticas, prefácios e um único romance de Ficção, O Presidente Negro.
Outro pioneirismo de Lobato foi a criação da primeira editora de livros no Brasil, "Monteiro Lobato e Cia", antes, todos os livros escritos no Brasil eram impressos em Portugal. Os melhores livros para adultos, escritos por Monteiro Lobato, são: Urupês, cidades Mortas e 'Negrinha', esses livros são contos que falam das mazelas sociais do Brasil: trabalho do menor, ineficiência do poder público, da violência contra os negros, imigrantes e as mulheres, da corrupção dos políticos, crescimento desordenado das cidades e a degradação da vida interiorana.
Monteiro Lobato em 1927 mudou-se para os EUA, Nova York, como adido comercial. Impressionado com as inovações tecnológicas estadunidense, Lobato tenta convencer o governo brasileiro a criar atividades semelhantes no Brasil, com interesses voltados para a extração de petróleo e ferro.
Lobato volta ao Brasil em 1931, cheio de planos, ele sabia que o petróleo era o grande 'pulo do gato' para o Brasil se desenvolver, ao contrário do que queria fazer acreditar os países estrangeiros, que negavam a existência de petróleo em solo brasileiro. Essas inicativas de Monteiro Lobato não eram bem vistas, pois contrariavam os interesses das grandes empresas estrangeiras e também os interesses de alguns importantes políticos brasileiros, que como hoje, tinham interesses excusos.
Lobato envia uma carta ao então Presidente da República, Getúlio Vargas pedindo que Getúlio entregasse nas mãos da iniciativa privada a extração de petróleo. Essa proposta foi considerada por Getúlio Vargas uma afronta, em resposta mandou Monteiro Lobato para o cárcere.
Os personagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário